Coloque as cartas
na mesa
sem meias verdades
Vamos jogar limpo
Vejo o nosso passado,
presente e futuro
Eu era O louco
Ingênua e inconsequente
um cãozinho bobo
Segurei-te em mim
Uma rosa branca entre os dedos
Pulando a esmo
em penhascos atraentes
com vista para vales
belos resplandecentes
Tu era O Sol
Adornado de girassóis
Vibrante cavalgando
um cavalo branco
com um lenço vermelho
a sacudir feito estandarte
Anjos de asas vermelhas
voaram
Faltou em mim
O equilíbrio do sentir
o que senti por ti
Deixei os pés afundarem na água
coberta dela as taças
transbordaram
E o céu aceso
ficou apagado
A Torre ruiu
Tamanha tempestade
Raios nos atingiu
E o incêndio se alastrou
A Sacerdotisa sabe
o segredo
Um véu se ergueu
quem enxerga a
passagem?
Tiro o 3 e o 9 de espadas
Desapontada
magoada
a mente e o coração atravessados
de dor amarga
Vi em você o
Dois de espadas
A indecisão encrustada
na alma
até não restar nada além
de nada
Somos um dez de espadas
A morte cavalgando na estrada
No barco uma mulher
e seu filho
o rio passa
Coloque as cartas
na mesa
Nenhum comentário:
Postar um comentário