O meu chão, na verdade, é o céu
Caminho por ele enquanto junto estrelas como se fossem pedrinhas
E carrego em meus braços quase as derrubando de tantas que são
As vezes tento jogar bolinha de gude
Fazer malabarismo
Antes que as luzes se apaguem e não exista mais nada para iluminar a negritude desse espaço
Vácuo
Corro de um buraco negro devorador de sonhadores
Sem saber ao menos se ele está perto demais
Longe demais
E mesmo com a certeza desse final
Ainda espero tudo brilhar outra vez
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