Arrancaram as minhas asas
Depois mandaram-me voar
Joguei-me do último andar do meu prédio
Mesmo sabendo que para o alto não podia mais voltar
Esperei com ansiedade o contato com o concreto
Tanto, que meus olhos eu não quis fechar
Lágrimas doloridas desceram primeiro
Tentando amortecer a minha queda
Mas de nada adiantou
Pois o passado não pode-se alterar
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