quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Tu, Gaiola Aberta

Eu, que tanto me desfaço em teus braços
Voarei como passarinho
Migrarei para longe do ninho
Pois no frio, eu não suporto ficar

E se o inverno, agora, tão rigoroso está
Do que me vale esperar para que todo aquele verão volte
E prevaleça onde sempre considerei meu lar?

Mesmo sabendo levantar voo
Senti-me presa a ti, como em gaiola aberta

Pois tu já não eras ninho e me disseste: "vá!"

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